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Estudo de faculdade de Rondônia comprova que cigarros eletrônicos viraram “praga” em Porto Velho

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

22/01/2025 07h00
Por: Redação
Foto: Joedson Alves/Agência Brasil
Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

Alarmante

Os acadêmicos do 10º período de Enfermagem de uma faculdade particular de Porto Velho realizaram um estudo inédito que investiga o uso de cigarros eletrônicos entre estudantes da área da saúde.

Alarmante 2

O trabalho, conduzido por Caio Sarmento Barbosa, Ana Clara Oliveira Mozzer, Tathiane Souza de Oliveira e Thamires Silva Rocha, utilizou uma abordagem quantitativa e exploratório-descritiva para mapear a prevalência e os impactos desse hábito em um grupo diversificado de universitários.

Público

A pesquisa abrangeu acadêmicos do primeiro ao nono ano, de ambos os sexos, com idade mínima de 18 anos. Por meio de entrevistas estruturadas, os participantes relataram seus históricos de uso de cigarros eletrônicos, sintomas associados e hábitos de consumo.

Dados

Os resultados do estudo trouxeram informações relevantes sobre o comportamento dos estudantes em relação aos cigarros eletrônicos: 32% dos entrevistados afirmaram nunca ter utilizado esses dispositivos; 42% declararam que abandonaram o uso; 26% relataram sintomas após iniciar o consumo e 40% afirmaram não identificar efeitos relacionados ao hábito.

Dados 2

Embora um percentual significativo tenha interrompido o uso, os dados indicam que o consumo de cigarros eletrônicos ainda é uma realidade entre os estudantes da área da saúde, levantando preocupações sobre os riscos à saúde associados a esse comportamento.

Importância

A pesquisa reflete o compromisso da Enfermagem em abordar questões de saúde pública e promover mudanças na sociedade. O trabalho não apenas amplia o debate sobre os efeitos dos cigarros eletrônicos, mas também reforça a importância de iniciativas para conscientizar futuros profissionais da saúde, que têm o papel fundamental de disseminar práticas saudáveis.

Importância 2

Essa iniciativa demonstra como a formação acadêmica pode ser direcionada para a solução de problemas reais, com impacto direto na saúde coletiva. Estudos como esse são fundamentais para embasar políticas públicas e estratégias de prevenção, especialmente em um momento em que o uso de cigarros eletrônicos tem se popularizado entre os jovens.

Reconhecimento 

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren), Josué Sicsú, parabeniza os acadêmicos e a equipe envolvida no desenvolvimento dessa pesquisa. “Este estudo pioneiro destaca o potencial transformador da Enfermagem e incentiva novas gerações de profissionais a contribuir ativamente para a saúde pública por meio da ciência”, enfatizou.

Incentivo

Iniciativas como essa devem ser amplamente reconhecidas, pois, refletem o compromisso com a qualidade de vida e o bem-estar coletivo. Sicsú reafirmou ainda seu apoio aos futuros profissionais e a projetos científicos e educativos que, como este, colocam a Enfermagem no centro das discussões sobre saúde e prevenção.

Nossa opinião

Em qualquer lugar de diversão que as pessoas frequentem, os “vapes” estão por lá. A fumaça não tem fedor incômodo igual de cigarros ou charutos, mas é uma fumaça mais densa, com aroma de morango, cereja ou menta, como eu já senti por aí. O que complica é que muitos adolescentes e jovens estão utilizando este equipamento por ser mais “saudável”. 

Nossa opinião 2

E já existem vários estudos que já comprovaram que os “vapes” ou cigarros eletrônicos são tão danosos quanto consumir cigarros normais. Sem contar que “dividir” o mesmo aparelho ainda podem estimular o surgimento de diversas doenças transmitidas por bactérias presentes na saliva. Ainda há doenças respiratórias. 

Nossa opinião 3

E o pior que o consumo dos “vapes” também cresce entre quem tem mais de 35 anos, sob o pretexto de que seria mais saudável. Não é. Uma conhecida minha, que fumava cigarros normais só quando bebia aos finais de semana, aderiu ao cigarro eletrônico. A diferença é que agora, vira e mexe, ela está com o aparelhinho na mão e fuma mais do que antes. 

Nossa opinião 4

Um dos casos mais famosos é o do cantor sertanejo Zé Neto, da dupla com Cristiano, já foi internado (em 2021) por problemas de saúde pulmonar, incluindo pneumonia bacteriana. O cantor atribui esses problemas ao uso de cigarro eletrônico. Ele alertou sobre como o cigarro pode fazer mal e aliviou os fãs ao esclarecer que segue bem.

Nossa opinião 5 

Engana-se quem também acha que fumar narguilé também é mais saudável do que fumar cigarros comuns, porque “a água filtra a fumaça” (foi o que já ouvi várias vezes). Mas estudos científicos apontam que fumar durante 1 hora o narguilé equivale a 100 cigarros (ou cinco carteiras). Sem contar que dividir os bicos não é tão higiênico assim. 

Alerta 

"Está tudo bem e realmente passei por problema sério no pulmão devido ao cigarro eletrônico. Quem mexe com essa bosta, para com isso porque faz mal. Obrigada por quem rezou por mim, desejaram coisas boas por mim. Está tudo bem. Tem muita gente postando desgraça. Tudo que a gente faz de bom é difícil as pessoas postarem” , afirmou ele.

Síndrome

Segundo a assessoria do cantor informou à época, Zé Neto apresenta focos de vidro do pulmão, o que tem causado um pouco de falta de ar para cantar. Segundo a equipe da dupla, este problema pode ser consequência da Covid-19 ou também do consumo de cigarro eletrônico.

Divulgação

Mudança

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o presidente Raduan Miguel, por meio do ato 50/2025, tornou público no dia 15 de janeiro, o valor dos salários [base] dos magistrados. A divulgação foi feita em conformidade ao artigo 56 da Lei Complementar 94/1993 e das Leis complementares 352/2006 e 437/2008, além da Lei Federal 14.520, sancionada em 09 de janeiro de 2023.

Objetivo

De acordo com texto distribuído à imprensa, a medida quer garantir maior transparência e o cumprimento das normas legais que regulamentam os subsídios dos magistrados, já com os novos valores. Essa ação, conforme o presidente do TJ-RO, reflete o compromisso do tribunal com a clareza e a responsabilidade fiscal, atendendo ao princípio da publicidade dos atos.

Divulgação

Impressão

Quando li esta reportagem institucional, que no jornalismo chamamos de “release”, achei que haveria uma lista mensal com os valores dos salários brutos e líquidos de cada juiz e desembargador que trabalha no TJ-RO. Mas, são apenas os salários-base, sem as dezenas de penduricalhos que fazem os vencimentos atingirem os três dígitos todos os meses.

Impressão 2

Mas já é um avanço. Muitas vezes, se não é a imprensa “fuçar”, especialmente nos grandes veículos de repercussão nacional, raramente ficamos sabendo quanto os nobres magistrados(as) rondonienses recebem todos os meses. E vira e mexe isso vira escândalo, pois muitos recebem acima de 1 milhão de reais mensais. 

Divulgação

Histórico

O procurador de Justiça Héverton Alves de Aguiar tomou posse na última segunda-feira (20) no cargo de corregedor-geral do Ministério Público de Rondônia para o biênio 2025-2027, sucedendo o procurador de Justiça Carlos Grott. 

Histórico 2

A cerimônia que marcou a posse do primeiro Corregedor-Geral nascido e graduado em solo rondoniense aconteceu de forma híbrida, sendo presencial no auditório do edifício-sede e transmitida via Youtube.

Palavras

Em seu discurso, o novo corregedor cumprimentou a todos, agradeceu a confiança da missão por ter ficado à frente da Subprocuradoria-Geral Administrativa. “Foi uma experiência muito enriquecedora e sobretudo honrosa! Colho a oportunidade para desde já o parabenizar pela excelente condução do nosso MP, no decorrer desses quase quatro anos”.

Divulgação

Palavras 2

Ele ressaltou o objetivo de sua nova missão institucional. “Um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão justo e honesto, se misturando com nossa gente, auscultando suas aflições na busca incessante por justiça social, temos também que ter um olhar acolhedor e humanizado para os que devem exercer essas nobres funções”, disse o recém-empossado.

Por Felipe Corona – interino.

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