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Sem um centavo de ajuda do Governo de Rondônia, o Exército mobiliza homens, equipamentos e recursos para combater queimadas.

Confira as notas do dia, por Cícero Moura.

25/09/2024 07h00
Por: Redação
Foto: Exército Brasileiro
Foto: Exército Brasileiro

MOBILIZAÇÃO

O Exército Brasileiro está  atuando  na linha de frente do combate às queimadas em sete estados brasileiros: Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia e em São Paulo, onde as atividades já  foram concluídas.

CONJUNTO

As operações mobilizam militares e equipamentos especializados de quatro Comandos Militares de Área, que atuam em ações coordenadas com outras agências governamentais.

Foto: Exército Brasileiro 

FINALIDADE

Em consonância com suas atribuições constitucionais, o Exército desempenha um papel que transcende a defesa nacional, englobando ações subsidiárias essenciais para o desenvolvimento do País e para o suporte à Defesa Civil.

OBJETIVO

As ações são orientadas à salvaguarda da vida humana e da biodiversidade, englobando atividades críticas de busca e salvamento em áreas de difícil acesso e apoio logístico a brigadistas e outras agências especializadas.

PANTANAL I

Nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Exército lidera a Operação Pantanal II, ativada em 27 de junho. Na região, o Comando Conjunto Pantanal opera  no combate direto aos incêndios florestais e no apoio a brigadistas.

Foto: Exército Brasileiro 

ANIMAIS

A tropa também atua no resgate de animais silvestres, como um tamanduá resgatado no Posto de Proteção Ambiental Santo André e uma anta resgatada na reserva de São Francisco Perigara, a 215 km de Cuiabá, após um pedido de ajuda. As queimadas têm causado graves danos aos animais, que tentam fugir do fogo.

TOCANTINS

No Tocantins, 190 militares do Exército passaram a reforçar o combate contra os incêndios florestais a partir do dia 15 de setembro. A Operação Tocantins também é um esforço conjunto das Forças Armadas com as autoridades locais para conter as chamas que ameaçam a biodiversidade na região.

PARÁ

O Comando Militar do Norte (CMN) mobilizou suas tropas em uma operação de grande escala para combater incêndios florestais que assolam municípios do Pará e do Tocantins. 

LOGÍSTICA

As tropas do CMN atuam não apenas no combate direto aos focos de incêndio, mas também fornecem apoio logístico em áreas de difícil acesso. Um foco especial da operação é o combate ao incêndio na Terra Indígena Mãe Maria, no sudeste do Pará, onde os militares trabalham em colaboração com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

AMAZÔNIA OCIDENTAL

Em Rondônia, o Exército Brasileiro intensificou suas ações de preservação ambiental com a mobilização de tropas da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, subordinada ao Comando Militar da Amazônia (CMA). 

Foto: Exército Brasileiro

FRONTEIRA

Como parte da Operação Ágata, estes militares foram destacados para conter incêndios criminosos nas áreas dos Parques Nacional Mapinguari e Estadual de Guajará-Mirim, regiões de alta importância ecológica.

NOSSA CAPITAL

Além disso, o CMA expandiu seu apoio logístico a partir de Porto Velho (RO), coordenando o transporte de brigadistas e equipamentos essenciais para operações em várias frentes na Amazônia. 

PONTUAIS

As  ações abrangem áreas críticas  em vários pontos da Amazônia,  bem como operações ao longo de importantes rodovias da região, incluindo a BR-163 (AM), a Rodovia Transamazônica BR-230 (AM), BR-319 (AM), BR-364 (RO) e BR-317 (AC).

CONTINGENTE

Segundo o general Diógenes, comandante da 17º Brigada de Infantaria de Selva, 35 homens do pelotão de fuzileiros da 17º BIS estão patrulhando pontos estratégicos em Guajará-Mirim.

Foto: Exército Brasileiro 

SEGURANÇA

O patrulhamento é para garantir a  segurança dos bombeiros no combate ao incêndio no Parque Estadual  de Guajará-Mirim. Um local onde grileiros e narcotraficantes costumam ser vistos com frequência.

Foto: Exército Brasileiro 

PATRIMÔNIO

No Real Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques,  mais 52 militares estão  em outra frente de combate aos  incêndios. No último fim de semana, a ação rápida do fogo assustou moradores Quilombolas que vivem na região do Forte.

Foto: Comissão pastoral da terra via instagram

OPINIÃO 

Há uma gigantesca mobilização do Exército  em Rondônia  para combater as queimadas que parecem não ter fim. Ontem a cidade amanheceu, mais uma vez, infestada pela fumaça. Foi difícil respirar sem perceber o ar contaminado.

OPINIÃO 2

Um detalhe que chama atenção no trabalho é que os recursos que estão sendo empregados pelo Exército Brasileiro nas operações  são próprios. Os Bombeiros de Rondônia e nem o Governo não ofereceram, sequer, uma ajuda em combustível.

OPINIÃO 3

Fazer graça com o bolso dos outros é uma maravilha. É aquilo que sempre digo, discurso hipócrita e politiqueiro é o que mais tem, no entanto quando é para dividir despesas  que se lasquem os “milicos”.

BOMBEIROS

O comandante dos bombeiros de Rondônia, coronel Nivaldo Ferreira, não respondeu as mensagens da coluna. Faz muito bem. Se é para dar uma de Rolando Lero, como faz a  maioria dos secretários estaduais, então que fique quieto.

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