EMBATE
Falta pouco para virar caso de polícia a relação entre a prefeitura e a Caerd no município de Jaru. A rusga mais recente teria sido a tentativa do município de “tomar à força” o prédio da empresa na cidade.
DESCONFIANÇA
A direção da companhia de águas desconfia de um movimento de desmoralização estratégica, pois as redes de distribuição estariam sendo vandalizadas por máquinas contratadas pela Prefeitura sob argumento de "benfeitorias".
RESULTADO
Tais ações estariam resultando em vazamentos frequentes, que exigem intervenção da equipe da Caerd para reparos, interrompendo o fornecimento essencial de água para os cidadãos.
MANIFESTO
Pelas redes sociais teriam sido planejados os protestos que ocorreram em frente ao prédio da Caerd local, o que foi considerado pela companhia uma tentativa de incitar a população contra os servidores e administração da autarquia.
VAZIO
A Caerd avaliou que o protesto foi “tímido”, já que teria tido a presença de apenas 20 pessoas. Isso teria levado à conclusão de que a maioria dos moradores de Jaru, estaria satisfeita com os serviços da companhia.
CLIENTES
Segundo a Caerd, quase 20 mil pessoas são abastecidas pela empresa na cidade, e os transtornos que vem ocorrendo estaria prejudicando boa parte da comunidade que depende da água da empresa.
OBRAS
A empresa alega que a prefeitura tem feito obras que estariam destruindo a rede de distribuição. Lauro Fernandes, diretor da Caerd, chegou a postar vídeos nas redes sociais dos danos que estariam ocorrendo.
OUTRO LADO
O prefeito João Gonçalves Júnior não atendeu às ligações da Coluna. O espaço segue aberto para que ele possa se manifestar.
OUTRO LADO 2
O que se sabe, é que a prefeitura já teria contratado, mediante licitação, uma empresa para gerir a distribuição de água na cidade.
OUTRO LADO 3
A questão é que isso estaria infringindo a Lei nº 1.200/2023, que estabeleceu a Microrregião de Águas e Esgotos no Estado de Rondônia para atender às normas do novo marco regulatório de saneamento básico.
OPINIÃO
É um verdadeiro absurdo a Prefeitura realizar obras sem observar os danos que estariam sendo causados à distribuição de água para a população. O serviço de benfeitorias é algo louvável, mas isso não pode ocorrer em detrimento do abastecimento.
OPINIÃO 2
Nosso Estado tem enfrentado, diariamente, temperaturas superiores a 30 graus, imagina a população ficar, sequer, meio período do dia sem água. Além da necessidade básica do consumo, tem ainda a poeira insuportável e a impossibilidade de se tomar banho.
OPINIÃO 3
Para quem busca fazer o sucessor, como é o caso do prefeito Joãozinho, com certeza essa não é a postura mais correta.
EDUCAÇÃO
Falando em Jaru, a Prefeitura alugou um ônibus de luxo, de dois andares, para o transporte de pacientes a Porto Velho. A contratação foi feita sem licitação.
RECLAMAÇÃO
A decisão do Prefeito gerou críticas, com gente indo para as redes sociais questionar e “denunciar” um suposto valor excessivo no processo de locação.
CÂMARA
Após polêmicas nas redes sociais, o assunto foi levado à Câmara de Vereadores de Jaru. A vereadora oposicionista Sol de Verão levantou dúvidas sobre o processo.
VALOR
Ela disse que o valor de R$ 1,74 mil que a Prefeitura vai gastar para um contrato de 6 meses seria suficiente para comprar um ônibus novo.
NEGÓCIO
A vereadora criticou o uso do sistema de carta-convite e a dispensa de licitação, além de sugerir que a contratação deveria ter sido feita com uma empresa local.
DEFESA
Já o vereador Chiquinho defendeu que revisou o processo e não encontrou nenhuma irregularidade, destacando que privilegiar uma empresa local configuraria direcionamento.
OPINIÃO
Realmente chama atenção o gasto em aluguel de ônibus autorizado pelo prefeito João Gonçalves. É positivo o fato de propiciar conforto aos pacientes que necessitam deslocar-se para atendimento na capital. O problema é o valor da contratação.
OPINIÃO 2
Em Cacoal, pertinho de Jaru, o prefeito Adailton Fúria comprou um ônibus confortável para transportar pacientes até a capital. O veículo custou 2 milhões e 170 mil reais.
OPINIÃO 3
A aquisição foi feita através de emenda parlamentar do deputado estadual Cássio Gois no valor de 2 milhões sendo que a prefeitura entrou com uma contrapartida de R$ 170 mil.
OPINIÃO 4
A diferença em ambos os casos é que o ônibus de Cacoal pode ser usado por vários anos, enquanto que em Jaru o aluguel do veículo é por apenas 6 meses.
OPINIÃO 5
Desnecessário argumentar que a economia parece não ser prioridade em Jaru. Se existe a necessidade de um bom veículo para atender a população, porque não investir em algo a longo prazo em vez de paliativo?
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